Defesa usa ‘Eneida’ e ‘I-Juca Pirama’ como ‘prova dos 9’ de que Paulo Sergio é inocente

 

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) continua na manhã desta quarta-feira (3) o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus do chamado núcleo 1 da trama golpista.


Nesta quarta, após as defesas do general Augusto Heleno, de Bolsonaro e do general Paulo Sérgio Nogueira se apresentar, foi a vez do advogado do general Walter Braga Netto.


José Luis Oliveira Lima, advogado de Braga Netto, começou o discurso defendendo o STF, e particularmente o ministro Alexandre de Moraes, dos ataques sofridos. Afirmou que o general é inocente e que houve cerceamento de defesa devido ao tempo de preparação. “Só para entrar os documentos foram 30 dias”, apontou.


Paulo Sérgio Nogueira

Andrew Fernandes Farias usou dois poemas para provar a inocência de Nogueira: Eneida, de Virgílio, e I-Juca Pirama, de Gonçalves Dias. Ele comparou o general com o bravo guerreiro indígena, ao chamá-lo de “guerreiro do Nordeste” e desenhando um perfil conciliador e de esforço desde muito novo, como Enéas, da histórica epopeia romana.

R7.com