O eleitorado evangélico, estimado em mais de 35% da população brasileira, tem se mostrado fiel a pautas conservadoras e a lideranças políticas alinhadas a esses valores. Em 2022, foi decisivo para a votação expressiva de Jair Bolsonaro (PL), e projeções indicam que sua influência continuará crescente nos próximos anos.
No Rio Grande do Norte, o segmento evangélico conta com dois representantes na Câmara Federal, o deputado Sargento Gonçalves (PL), e deputada Carla Dickson (União Brasil), na Assembleia Legislativa conta com o deputado Coronel Azevedo (PL), ambos conservadores e direita.
Com o anúncio oficial do senador Rogério Marinho (PL) a sua pré-candidatura ao governo do Rio Grande do Norte nas eleições de 2026, os principais nomes do segmento evangélico no estado mostram alinhamento com o projeto do líder bolsonarista no Rio Grande do Norte.
Segundo analistas, o voto religioso tende a ter um peso considerável nas eleições de 2026. O crescimento das igrejas evangélicas, aliado à sua forte capacidade de mobilização, pode definir resultados tanto na esfera nacional com na esfera regional.
Cleiton albino