A médica Juliana Brasil Santos afirmou em relatório que errou ao registrar a adrenalina para uso intravenoso, medicação que acabou sendo aplicada e levou à morte da criança. O documento, ao qual a Rede Amazônica teve acesso, foi encaminhado à Polícia Civil nesta semana.
Segundo os pais, Benício foi atendido entre sábado (23) e a madrugada de domingo (24), após apresentar tosse seca e suspeita de laringite. Ele recebeu uma dose de adrenalina diretamente na veia, aplicação que não era a recomendada para o caso. A denúncia formal da família foi apresentada na terça-feira (25).
Depoimentos e investigação
Na manhã desta sexta-feira 28, a médica e a técnica de enfermagem Raiza Bentes Paiva compareceram à delegacia para prestar esclarecimentos. Ambas cobriram o rosto ao entrar na unidade.
No documento interno, Juliana relatou que chegou a comentar com a mãe de Benício que a medicação deveria ser administrada por via oral e que se surpreendeu por a equipe de enfermagem não questionar a prescrição.
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