A Clara de “Em Família” já percebeu que tem sentimentos por Marina (Tainá Müller), mas agora trava uma batalha interna, já que também ama seu marido Cadu (Reynaldo Gianecchini). Em entrevista exclusiva ao Folhetim, Giovanna Antonelli, intérprete da personagem, garante que não tem preferência em relação à escolha de Clara. “Torço pelo amor”, afirma.
De acordo com Giovanna, a grande expectativa do papel é “poder contar uma grande história” e também “a possibilidade de fazer algo novo, um personagem diferente”. A atriz já declarou diversas vezes que o possível beijo gay é a menor preocupação neste trabalho, então o blog questionou: qual é o maior desafio de interpretar Clara? “Se conseguirmos chegar ao beijo, é sinal que conseguimos contar a nossa historia, e que acreditaram nela. Meu grande desafio é conseguir transmitir o que foi criado pelo autor”, responde.
Sobre seu entrosamento com Reynaldo Gianecchini, ela explica que a química aconteceu desde o primeiro trabalho que fizeram juntos, mas que também melhorou com o tempo. “Giane é parceiro e adora trocar em cena como eu. Lógico que o tempo traz cada vez mais afinidade, amadurecimento, amizade e cumplicidade”, elogia.
A atriz também é só elogios ao autor Manoel Carlos e garante que qualquer um pode se identificar com suas tramas. “Adoro as histórias do Maneco, acho que ele escreve sobre o ser humano como ninguém. Todo mundo acaba se identificando um pouco com um personagem ou outro. Até porque falamos do cotidiano”, opina.
E como é conciliar a vida de mãe de três crianças com as gravações?, quis saber o blog. “Sou a favor da qualidade e não da quantidade. Sempre que posso me desdobro para dar o melhor. Sou uma mulher como tantas outras que precisa trabalhar fora de casa”, diz.
Giovanna também conta como é ser dirigida pelo marido, o diretor Leonardo Nogueira. “Gostinho de sair de férias juntos. Um prazer. Gosto de ser dirigida por ele e admiro seu trabalho. Ele é um grande profissional”, finaliza.