Aqui em casa a gente tem algumas políticas para barrar o consumo desenfreado. A primeira delas é: ganhou, doou. Vale para presentes de aniversários, Natal ou press kits que chegam por aqui. Muitos presentes a gente passa adiante, outros separamos para a doação coletiva na escola. E os meninos já são educados a isso, então não é drama desapegar dos brinquedos.
A outra coisa que eu sempre converso com eles é sobre a real necessidade da compra. Já tivemos a fase do “eu quero, eu quero, eu quero”, que foi contornada, sem grandes problemas, com a orientação do real valor do dinheiro. Agora, com Gabriel mais velho, ele tem plena noção de quanto vale o dinheiro para comprar a arminha de água. Se ele quer muito a gente vai, olha, compara e muitas vezes damos um tempo para entender se realmente aquilo é um desejo ou uma necessidade causada pela mídia.
Quando falamos do consumo on-line, que muitas vezes foge dos nossos olhos, é preciso prestar ainda mais atenção, porque ele está inserido nos canais de Youtube, nos jogos e em muitos sites. Até porque a comunicação mercadológica dirigida ao público infantil viola a legislação brasileira, como o Código de Defesa do Consumidor, que considera abusiva e ilegal a publicidade que se aproveita da pouca experiência e do desenvolvimento, ainda em formação, da capacidade de julgamento da criança.
Foi pensando nisso que o projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, listou algumas dicas para ajudar mães, pais e responsáveis a lidar com esses perigos on-line. Eu somei essas informações a algumas dicas do nosso dia a dia e montei esse infográfico para vocês.
PORTAL R7